Aminha experiência Erasmus
A primeira parte da minha experiência ERASMUS dava um filme burucrático, daqueles que ninguem merece mas que os criticos de cinema do jornal público atribuiriam as estrelas todas.
Vou tentar explicar de uma maneira rápida e simples esta minha aventura pelo mundo da incompetencia e da bucracia, para ver se ninguem adormece a ler isto.
No inicio candidatei-me a para a Dinamarca. AH é verdade tenho que explicar que nesse ano decidiram que o numero de acordos por professor tinha de ser cumprido, o que nunca tinha acontecido antes, desde que a universidade aceitasse o aluno não havia problema. Resultado houve alunos que ganharam bolsa mas que não ficaram colocados em acordo nenhum. Foi o meu caso. Entretanto fui chamada ao ao gabinete de acolhimento e mobilidade (GAM) para se resolver esse problema. Cheguei lá e foi-me dito que teria de escolher outro sitio, isto tinha de ser feito numa hora. Epá que bom! Eu tinha que decidir a universidade para onde iria passar 6 meses numa hora, não teria tempo sequer para tentar encontrar possiveis equivalencias a cadeiras. Isto das equivalências era, na altura importante porque ainda estavamos no famoso "ping pong" do processo de Bolonha e na altura o que se sabia era que não se podia passar para o 5º ano com cadeiras atrasadas, logo obter equivalencias dava jeito. Bom no meio disto tudo, a senhora do GAM lá me deu duas horas e que acabei por decidir-me pela Holanda.
Depois disto perdi algum tempo e vasculhei a página da Universidade de Nijmegen e não encontrei nenhum programa em inglês com as cadeiras disponiveis, mandei 1001 mails para a universidade, mas acontece que lá a malta vai de ferias mais cedo e portanto ninguem me respondia e quem respondia não me sabia esclarecer. Resultado o prazo para entregar os papeis estava a chegar e eu ainda não tinha resposta menhuma. Conclusão fui de novo ao GAM porque entretanto havia a possibilidade de ir para a Alemanha, mas por um acordo de informática e senhora disse-me “ah pois de facto pode fazer isso mas dá muito trabalho”…ora lá me dei eu ao trabalho e entre mais umas quantas confusões, trapalhadas e de já ter começado um curso de “Holandês” acabei por conseguir ir para Dresden, na Alemanha.
Agora vem a parte fixe, e pela qual veleu a pena este filme contado aqui de forma mesmo muito resumida.
Dresden é uma cidade maravilhosa, cheia de vida e com uma universidade espectacular.
Ficamos (digo ficámos porque eu fui com mais 2 amigas) a viver num bairro chamado Neustadt, uma espécie de bairro alto, com um parque maravilhoso, uma discoteca toda alternativa e montes de bars, um sitema de transporte funcional, uma floresta, ideal para dar uma corridinha e abater a barriga da cerveja, e um rio porreiro para se fazer uns churrascos.
Descubri que os alemães são uns porreiros, passei a gostar de cerveja e de Dürum , conheci pessoas de vários paises, fartei-me de viajar e descobri que a desorganização não é um problema exclusivamente português. (sim, porque também tivemos filmes na Alemanha…coisas do tipo: chegarmos à universidade e as cadeiras não existirem)
Aprendi um pouco de alemão, continuo a aprender..a tentar.
Ah é verdade, inscrevermo-nos um mestrado internacional de Hidro science and engineering. (Não havia na Universidade o curso de Engenharia do ambiente)
Bom, o que eu quero dizer com isto é que ERASMUS é, mais do que uma experiencia Académica é uma experiencia pessoal que todo a gente devia experimentar para abrir horizontes e conhecer novas realidades.
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